A Cúpula das Infâncias destacou as vozes das crianças sobre a crise climática e contou com a participação do escritor e contador de histórias Maick Valino, que atuou como arte-educador no evento. Ele apresentou “As Crianças do Encantado”, envolvendo os participantes em narrativas sobre a proteção da natureza, e conduziu a atividade “Semáforo do Toque”, promovendo diálogo sobre autocuidado, respeito e segurança entre crianças e adolescentes contra a violência sexual na Amazônia paraense. 

O propósito da Revista 18 de Maio: informação, proteção e esperança é dar visibilidade às infâncias amazônicas e fortalecer o enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes por meio da informação, da educação e da mobilização social.

A revista nasce do compromisso de transformar conhecimento em ação, conectando pesquisas científicas, experiências comunitárias e políticas públicas voltadas à proteção integral. Seu propósito é romper o silêncio, promover o direito à infância segura e livre de violências, e inspirar esperança em territórios marcados por desigualdades e vulnerabilidades.

Mais do que denunciar, a Revista 18 de Maio busca propor soluções, valorizando o papel das comunidades amazônicas como protagonistas do cuidado e da resistência.
Ela existe para lembrar que proteger a infância é proteger o futuro da Amazônia — e que a informação é a primeira forma de cuidado.

No último dia 25 de julho, o escritor e contador de histórias Maick Valino participou do Festival Literário de Mosqueiro (FLIM), levando ao público da ilha sua obra "Uma Outra Lenda do Norato", que revisita o imaginário amazônico com uma perspectiva poética e original.

Durante o evento, Maick realizou uma atividade de contação de histórias com grupos de crianças de escolas da região, promovendo o encantamento e o diálogo com as tradições orais da Amazônia Paraense. A ação integrou a programação cultural do festival e teve como cenário o ambiente acolhedor e simbólico da ilha de Mosqueiro, fortalecendo a relação entre literatura, identidade local e infância.

A presença do autor no FLIM reforça a importância dos festivais literários como espaços de formação de leitores e valorização da produção cultural paraense, sobretudo quando se unem literatura, oralidade e afeto.